A Carta Apostólica Patris
Corde e o Ano de São José são um convite a cada um de nós para conhecer e
imitar aquele homem justo e santo que, mesmo sem compreender tudo, acolheu
tudo.
José é um pai presente. O
Papa lembra a necessidade de perseguir a caminhada que São José fez, e de nos
espelharmos nele como esposos e pais que somos. São José não compreendeu tudo,
mas acolheu tudo; Ele não se impôs na vida do filho, mas acompanhou a Jesus na
escolha de seu próprio caminho. E o Papa complementa “assim a figura de São
José se oculta e não temos mais informações sobre ele na Bíblia. Mas o pouco
que temos já o é suficiente para reconhecer a sua importância na vida de Jesus
e no plano de Salvação”.
Estamos passando por um
tempo, que com certeza mudará a maneira de pensar e agir da humanidade.
Destacamos as diversas maneiras de nos relacionarmos. Tudo será marcado em
nossas vidas e nossa história.
Para alguns, o “ficar em
casa” é conviver com conflitos e desentendimentos entre os membros da família
ou até entre famílias, ocasionando rompimentos e separações. Para outros,
fortalece a necessidade de rever atitudes e valores e unir muitas famílias que
estavam desajustadas, aproximando mais os pais aos filhos e vice-versa. Perdão e amor tomaram outros rumos,
fortalecendo as relações e os vínculos.
O respeito deve prevalecer
e ser soberano. Alegria e bom humor, estar presente em todas as oportunidades,
que são muitas. Admiração e reconhecimento devem se fazer presentes diante das
conquistas e realizações. Pais, sintam-se orgulhosos de seus filhos e que os
filhos reconheçam o valor dos pais como educadores, e que a fé prevaleça em
todas as relações.
A lição que São José deixa
a todos os pais é, mesmo em meio às dificuldades, compreender nossa missão,
qual seja, de através dos exemplos ajudar na construção das vidas geradas pelo
amor, nossos filhos, futuro de nossa sociedade. Podemos não compreender tudo,
mas acolher tudo e a todos.
Pensemos nisto.
Paulo Poletto